domingo, 11 de novembro de 2007

Alforriando para ser alforriado

É preciso ter muita coragem para entender que é preciso e, enfim, abrir mão das pessoas. Sim... digo que também é preciso ter coragem pra entendimento porque não é fácil descobrir que algumas pessoas são melhores quando estão longe de você. Que te oferecem muito mais quando seus encontros são esporádicos. Que a relação rende muito mais quando ela é superficial. Que a grandiosidade dos sentimentos está na distância entre eles e por isso ficam mascarados sob a pseudo-saudade.

Eu entendi isso há alguns dias. Percebi que a minha distância de algumas pessoas - das quais gosto muito de me relacionar - é muito mais saudável para que a gente perpetue essas amizades. Estar longe, manter um contato aquém de uma amizade intensa e encontrá-los apenas de forma casual são algumas das substancias que vão compor a formula mágica (ou médica) que vão dar longevidade a estas amizades.

O importante é que eu encontrei algumas respostas. São estas descobertas que me resgataram de um poço de angustia onde eu estava habitando. Um lugar escuro e úmido no qual eu passava os meus dias aguardando um contato com essas pessoas. Acho que já posso sair desse local inóspito e voltar a luz. Cativando novos amigos e cultivando-os com mais cuidado. Aliás, como (bom) historiador que sou, sei que através de uma analise detalhada do passado, posso entender o presente e projetar um futuro (bem) melhor para essa pequena pessoa que vos escreve. Libertei para ser liberto. Vale a pena... pode confiar.