quarta-feira, 28 de maio de 2008

Quem sou eu...

Perdidamente apaixonado por pessoas. Das mais variadas. Das pessimistas gosto um tanto menos. Das sagazes um tanto mais. Gosto de pessoas que tenham histórias. Amores, sempre em busca de um. Querendo sempre viver uma linda história com uma mulher que some em minha vida. Ainda não encontrei. Não sei estou procurando nos lugares certos e também não estou certo de que estou nos lugares certos onde as pessoas me procuram. Parece ser um eterno desencontro. No trabalho dou o melhor de mim e sempre que digo isso tenho a certeza de que não estou fazendo ainda o que sei que pode potencializar o meu trabalho. Gosto, como muitos, de ser reconhecido pelas minhas conquistas e gosto, como poucos, quando me chamam de canto para apontar erros que busco não repetir. Tenho uma família que amo. Não é a perfeita. Mas é a que escolheria para ser a minha família se eu tivesse outra chance. Acredito que a mágica da vida está com a idade e maturidade que vamos alcançando. Só crescendo fui percebendo coisas ternas, lindas, pulsantes na vida familiar que não percebia quando era apenas um adolescente querendo ser diferente de todos, ao passo que queria fazer as mesmas coisas que o mundo todo fazia. Quero bons amigos. Amigos que curtam uma boa conversa sentados em uma mesa de bar, no sofá da sala ou na calçada da frente de casa. Que sejam tolerantes com as minhas fraquezas e entusiastas das minhas coragens. Que não me deixem sozinho em momentos difíceis e também não me bajulem a ponto de tornar o momento sacal. Sou uma pessoa em busca de outras. Desejoso de ter bons encontros. Aqueles encontros onde as pessoas doam aquilo que têm de melhor e contribuem para que sua presença resulte em saudade. Uma saudade saudável que promova o querer estar junto novamente. Diria que sou carente. De uma forma incrivelmente carente. Que preciso de pessoas ao meu redor para me lembrar em todo instante o quanto é bom viver em grupo. Faça-me enxergar de forma clara que existem vidas além das que eu conheço. Busco ampliar minha coleção de pessoas! Gosto de colecionar pessoas. De me realizar em outras pessoas, de viver com outras pessoas. Mas posso adiantar que sou seletivo e elitista. Seleciono as pessoas que, acredito, me farão crescer (bom encontro) e elejo as que são dignas de mim. Faço dos meus amigos a Diretoria do “Marinho Futebol Clube”. São conselheiros, mentores e orientam minha vida indicando sempre o norte. E quando a Diretoria é desfalcada o mundo desaba pra mim. Preciso da constância de um bom e fiel amigo por perto. É sempre bom ter alguém do lado com o qual eu posso pensar em voz alta. Atualmente investindo numa nova Diretoria.... em uma nova amizade fiel... em uma possível nova paixão... em uma forte network... numa família melhor.... INVESTINDO EM PESSOAS, afinal, sou apaixonado por elas e faço grandes coleções de histórias de vidas.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Boa idéia!

Aí, os mais antenados estão vendo que as prévias pras eleições americanas estão a pleno vapor, certo?! Mesmo por aqui já há os que digam querer tal candidato na Casa Branca. O que, na minha opinião, está muito correto. É clara a diferença entre os republicanos e os democratas. E dito isso chega a ser óbvio que o planeta Terra prefira um republicano, que certamente vai abrir ou continuar expandindo o comércio entre as nações, a um democrata que tratará, penso eu, de questões internas e observando o resto do mundo como uma prioridade secundária.

As eleições por lá são muito importantes. Lá as pessoas não são obrigadas a praticarem o exercício democrático como aqui, em terras tupiniquins. A fração de pessoas - que eu não sei mensurar aqui - se envolve nas campanhas de modo a justificarem a desobrigação do voto nas urnas. Até mesmo as pessoas que não estão nas proximidades do que esse período traz, quando fazem criticas aos candidatos ou a politica que rege seu país, sabem do que estão falando. Talvez porque sintam de forma menos virtual que muitos brasileiros, as realidades das decisões diárias do executivo e legislativo.

Em tempos de globalização, todos sabem que é de suma importancia que seja eleito ou eleita uma pessoa que gerencie a maior potencia economica do Planeta de forma a impulsionar as economias em desenvolvimento - nosso caso. Ora, se é tão importante assim, por que não abrir as eleições presidencias dos EUA para todo o mundo??? Garanto que será de interesse de muitas nações intervir nos resultados das urnas.

Melhor mesmo para o Brasil é se conseguissemos importar qualquer um dos três fortes candidatos a presidencia por lá. O que perdesse viria governar o Brasil, que atualmente conta com pessoas amorais instaladas na capital deste país. Boa a idéia essa que ouvi esta semana. Vamos trazer pra cá o candidato que perder por lá. Vamos dar de consolo pra ele, ou ela, um país cheio de mazelas pra resolver. Já tenho minha lista de sugestões de por onde começar...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

► Pessoas invisíveis ◄

Pois é... o ano mudou, o carnaval passou e agora sim o Brasil volta a funcionar. Já que é assim, eu também estou de volta. Espero selar com você um compromisso sério... eu sempre postando e você sempre lendo. Comentar pode ser às vezes, tá?!

Já tem um tempo que quero escrever sobre temas que são debatidos na TV e que me instigam em verdades que tenho dentro de mim e sinto necessidade de dividir. Este é o meu primeiro post que trata aqui de um tema vindo da televisão. Uma mídia servindo outra mídia.

Como o título da publicação já diz, quero pensar hoje nas pessoas invisíveis. Conhece alguma?! Além de conhecer, me percebi tornando algumas pessoas invisíveis. Aquelas pessoas que existem, ocupam um espaço e gostariam de ser enxergadas por pessoas que, como eu, não as vêem por que não querem ou por qualquer outro motivo.

Um exemplo? O cara que varre a rua de casa. Se você me perguntar como ele é, não vou saber dizer. E não é porque nunca o encontrei aqui na frente de casa não... é por que eu não enxerguei o responsável pela limpeza da porta de casa. Outro exemplo? O marronzinho que pára o transito pra eu atravessar a rua com a minha avó numa avenida aqui perto de casa. Já aconteceu várias vezes e várias vezes eu olhei e agradeci (diria que num gesto automático). Mas se você me perguntar como ele é, jamais vou chegar perto da descrição correta. Por que?! Porque ele é - ou era - invisível aos meus olhos.

O mendigo na rua pedindo dinheiro. Confesso que muitas, inúmeras, vezes passei e arbitrariamente o tornei invisível. Foi uma forma de fugir da triste realidade em que vivo. Uma maneira simples de dizer a mim mesmo - como se quisesse me convencer - de que não tenho absolutamente nada a ver com a realidade daquela pessoa. Passar e não ver o braço da pessoa estendido é não querer me confrontar com a minha irritante indiferença.

Terça-feira de carnaval fui a um baile noturno e lá encontrei - leia-se: esbarrei - num funcionário de uma loja que freqüento com a minha sobrinha. Na loja já trocamos algumas palavras, algumas monossilábicas até, mas o pouco que nos falamos já foi o suficiente pra sabermos da existência um do outro, certo?! Parece-me que não. Passamos lado a lado e adivinhe?! Não nos cumprimentamos. E sabe por que? Eu pensei bastante e entendi que é porque nossa relação cliente/consumidor se dá somente dentro daquela loja. Fora, nós somos e até um de nós tomar a iniciativa do contrario, apenas vendedor-comprador. Isto é um querer tornar o outro invisível.

Na adolescência me senti muitas vezes invisível. As vezes ainda me sinto. A diferença é que hoje sei apertar o botão da desinvisibilidade. A única coisa que percebo é que preciso apertar o botão da desinvisibilidade constantemente. Tanto pra mim quanto para os outros. É uma meta para 2008: Aprender a enxergar, de fato, as pessoas. Hoje não sei nem o rosto do rapaz que me entrega o jornal. Parece que por encanto o jornal aparece aqui em casa logo pela manhã. E obviamente eu sei que não é assim.

Isso tudo me faz pensar na possibilidade de me descobrir e descobrir o mundo como um coletivo apenas interesseiro. Reconhecendo, enxergando apenas as pessoas que de alguma forma tem algo que seja do nosso interesse. Doentio pensar numa humanidade assim. Será que estou alçando vôos altos no meu pensamento [vazio] ??

Não quero ser, não quero tornar e nem aceitar as pessoas invisíveis. Todo mundo nasceu pra ser visto. Até mesmo o gari que veste roupa alaranjada - destacando-o na rua - vai ser notado, pelo menos por mim. Indiferença, tô fora!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Promoção do ano. Não perca!

Esse ano ainda nem acabou e eu já estou aqui trazendo perguntas para o próximo ano. Você sabia que 2008 é um ano bissexto?! Pois é! No ano que está pra começar, vamos ganhar de presente um dia a mais. É um plus que levamos na compra de 365 dias. É como se fosse uma promoção de supermercado onde você compra três potes de maionese e leva o quarto inteiramente de graça. A promoção só não é igual porque o quarto pote de maionese já foi pago, está sendo pago ou, certamente, será pago na sua compra do mês seguinte. Já com o dia que vem de bônus no próximo ano, você não pagará nada por isso. Nem eu. Nem ninguém.

É comum ouvir as pessoas dizendo que precisam de um dia com mais horas para poderem fazer tudo que precisam. Um dia a mais para viver tudo o que precisam. Já ouviu isso de alguém? Eu, além de ouvir, já falei várias vezes. Tenho esse desejo toda vez que me dou conta da gama de informações que são produzidas em um dia e que preciso transformá-las em alguma coisa. Um artigo bacana que leio num jornal e que vale a pena levar para sala de aula precisa ser transformado em uma atividade pedagógica. Uma instrução que recebo dos meus superiores para ser aplicada no meu trabalho, precisa ser transformada em algo que não cause trauma para o funcionamento do mesmo. Uma idéia de reunir os amigos num dia qualquer, precisa ser transformado em realidade. São inúmeras as informações e idéias que precisam ser transformadas.

E agora que aparece a oportunidade de ter um dia a mais em 2008 eu já me pergunto o que vou fazer com esse plus. Será que vale mais a pena usar esse dia para descansar e relaxar ou será que o ideal é produzir mais e mais?! Não sei. E também não sei se deveria investir meu tempo nessas duvidas que, fatalmente, o tempo vai se encarregar em sanar. E quando eu chegar ao final de 2008, vou olhar pra trás e ver que esse dia a mais pode ter sido, na verdade, um dia a menos na minha vida cheia de dias que precisariam ter 48 horas.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Teoria do Caos

Hoje li um texto postado por uma amiga chamada Patrícia Viotti, no seu blog [o link tá ao lado - vale a pena ler...]. O texto dela me provocou reflexões que vim registrar aqui no meu caderninho. Acompanhe e reflita também...

Não me sinto em paz há muito tempo... Não consigo alcançar a minha tão desejada paz de espirito. É como se sempre faltasse algo que não consigo saber ou entender o que é. Minha contribuição para este planeta doente se dá no microcósmo. Existem dias que estou bem e por isso me relaciono bem e existem dias que o contrário também acontece.

Uma vez minha chefe disse algo que fez muito sentido pra mim. Dizemos que somos capazes de separar o profissional do pessoal. De acordo com as vivências da minha superiora, nós somos uma pessoa única, de muitas facetas que são afetadas umas pelas outras. E concluí que, de fato, carrego a porção homem, a porção filho, a porção professor, a porção amigo tudo dentro de uma mesma panela. E elas podem alterar o todo. Prova disso são as várias vezes em que me exagerei em muitas coisas por que uma dessas porções estava pesando sobre a outra.

Disse tudo isso para trazer você, leitor, para essa minha linha de raciocínio, que eu termino aqui, corroborando com a idéia de que o bater de asas de uma borboleta num canto do planeta, altera o outro de uma maneira significativa, já que tudo está perfeitamente encadeado. A já famosa teoria do caos. O bater das suas asas está influenciando positiva ou negativamente noutro canto qualquer desse Planeta? Pense nisso você também.

Valeu Paty - Cabeça!!!
Valeu Rô. Bora dançar na 5ª hein...?!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O menos é sempre mais

Não sabia se hoje queria escrever sobre o luxo ou se queria escrever sobre a depressão. Optei pelo primeiro tema, que borbulha nos meus pensamentos [vazios] e me faz sentir a grande necessidade de contribuir com o que eu penso sobre o assunto, já que a conversa que observei não permitia a minha interação.

Final de ano e muitas pessoas saem às ruas procurando as, já famosas, lembrancinha de Natal. Vejo que há uma necessidade incontrolável das pessoas em presentear de forma material, a família e os amigos. Entre uma compra e outra surgem às vontades. Vontade de ter pra si aquele sapato maravilhoso que custa meio salário mínimo, o relógio que cada uma das 8 parcelas chega perto dos R$ 100,00, ou qualquer outra coisa que seja a senha de acesso a um mundo especial, onde poucos vivem.

Vi na TV, um professor que leciona marketing numa das maiores universidades do país, definindo luxo. Ele disse que na base da pirâmide estão os que precisam comprar coisas caras e de grifes para terem acesso ao verdadeiro mundo do luxo. Na segunda camada estão os que compram e precisam estar em lugares bem freqüentados para mostrar que podem também comprar, enviando mensagens aos outros de que o seu poder aquisitivo lhe dá direito de estar ali. E na terceira e ultima camada estão os que realmente conhecem o luxo: não necessitam de grifes para dizer quem são.

Mas ao passo que o país vai desenvolvendo - SIM, O PAÍS ESTÁ EM PLENO DESENVOLVIMENTO - o luxo vai se democratizando. As pessoas passam ter acesso a muitas coisas que antes só quem "tinha dinheiro" tinha o acesso. Se as pessoas passam a usufruir tudo isso, o que acaba se tornando o luxo? Se luxo é ter banda larga na sua casa, e com o crescimento do poder aquisitivo e as facilidades que as operadoras de telefone oferecem o serviço, e as pessoas, em sua maioria, passam a acessar através da banda larga, eu te pergunto: será que ter a banda larga é um luxo?

Ainda existem os que querem ter o luxo mas não querem pagar por ele. Desejam a banda larga ou TV a cabo, mas fazem gato no vizinho, desejam uma camisa de uma super grife famosa, mas compram uma falsificada na 25 de março, em São Paulo, querem uma bolsa PRADA, mas compram uma cópia barata num camelô qualquer. Estas pessoas querem o luxo, mas pagam pelo lixo. Até onde isso vale a pena?

E para você, o que é o luxo? Em qual parte da pirâmide você está?

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Amigos para sempre é o que nós iremos ser...

Depois de muito tempo, esse foi um final de semana que fiquei bêbado. Totalmente embebecido. Sábado e Domingo. Um dia após o outro. E o melhor: sem ressaca. Mas pros apressadinhos que já me imaginaram alcoolizado por aí, fazendo muita porra-louquice, digo que se enganaram. Não se trata de nenhuma bebida destilada ou fermentada. Estou falando sobre a grata sensação de estar com meus grandes amigos.

Sábado uma [re] uniãozinha com os amigos de faculdade. Já formado há dois anos, tenho muitas saudades do cotidiano da universidade. Tão bom quando os encontrava todos os dias. Mesmo nos dias em que já estava saturado era sempre muito bom encontrá-los. Mesmo nos dias em que já estava saturado de ir pra Lorena todos os dias, era bom encontrá-los todos os dias em Lorena. São pessoas que ao longo dos anos gostaram de mim pelo que sou, pelo que posso oferecer, pelo meu bom humor, pelo mau humor, pela minha inteligência, pela minha estupidez, pelas minhas habilidades e pelas minhas deficiências.

Domingo uma [re] uniãozinha com os amigos de sempre. Digo que são de sempre porque não tenho (nesse momento) outra classificação tão apropriada pra essa moçada. São amigos que estão aí pro que der e vier. São aquelas pessoas que a gente fica tempo sem ver, mas quando encontra parece que se viu no dia anterior. Sem formalidades, sem meias palavras, sem vergonha. É aquela turma que se junta pra rir muito de tudo e de todos. Que senta para falar da vida uns dos outros e assim lembrar que somos todos seres humanos que adoramos dar pitacos na vida dos amigos.

Tanto uma turma quanto a outra me proporcionaram dias de muito descanso. Mesmo trabalhando no sábado e no domingo, encontrá-los no final do dia, recarregou as minhas pilhas. Parece que esqueço que viver é bom. Não estou falando do viver no piloto automático - sair todo santo final de semana e ir, geralmente, pros mesmos lugares de sempre. Estou falando de sair pra viver intensamente aquele momento. Que não acontece sempre e que precisa ser curtido da melhor maneira possível. Como é bom o abraço e o beijo dos amigos na despedida. Eles vêm acompanhados de um querer mais que o viver no piloto automático não traz.

Eu entendo que amigos vão e vem... mas nunca abro mão de uns poucos e bons.... aprendi a lição!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

"Só mais cinco minutinhos..."

A gente as vezes não vive tudo que é permitido viver por culpa, já reparou? Não come tudo o que tem vontade porque sente-se culpado pelo peso. Não compra aquele produto incrível que viu no shopping porque vai gastar muito. Não mata um dia de trabalho pra visitar a família noutra cidade porque vai deixar de produzir. Não faz muita palhaçada porque não te levarão a sério depois, e por aí vai...

É assustador perceber nessas pequenas coisas, como ainda somos reféns de uma cultura aprisionadora. Atentar a isso é evocar o medo que persiste em nossas vidas a séculos e séculos. Não se come tudo o que tem vontade porque é um pecado capital (GULA). Não compra aquele produto incrível que viu no shopping porque é consumismo de uma sociedade capitalista e burguesa. Não mata um dia de trabalho pra ir visitar a família noutra cidade porque SÓ o trabalho dignifica o homem. Não faz muita palhaçada porque é contra o manual do empreendedor de sucessos, e por aí vai...

Tá certo que numa rápida analise das minhas culpas, descobri uma que não é de todo o grave. E hoje até sei de onde ela vem. Me sinto culpado, diria até muito culpado, por dormir enquanto tenho vontade de dormir. Sempre pela manhã, acordo - querendo continuar dormindo - e penso que devo levantar e fazer o que tenho de fazer. E isso, meus caros, foi uma culpa que minha mãe (que tanto amo) me colocou nas costas. Desde pequeno ela já dizia que tinha de levantar cedo, mesmo que fosse para não fazer nada. E assim o fazia. E assim o faço.

Aliás, este assunto me deu sono... vou dormir. Mas só um poquinho. Até o amanhecer. Porque quando o galo cantar, ouvirei a voz da minha mãe ecoando em minha cabeça e só levantando estarei desligando o despertador que toca desesperadamente na minha mente. Mas antes de eu ir, me diga: qual é a sua culpa?!

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Quero dividir minha vida com alguém

Antes de começar a digitar, me sentei à frente do meu [inseparável] computador e pensei por muitos minutos em como iniciar o texto. Não encontrei nenhuma outra maneira, que não esta, para fazer isso. Minha vontade era de já começar assim: "Quero dividir minha vida com alguém.”

Foi isso que me motivou a escrever hoje. O fato de viver sozinho e não ter com quem dividir nada, me faz vez ou outra retornar a este assunto. Então resolvi dar a este post o título que ele tem, para enfim começar do jeito que eu queria. E olhem só... ontem, comentando num blog desse mundão virtual, eu vi que muitas pessoas na minha idade andam sofrendo do mal de estar sozinho. Eu penso que isso é conseqüência da idade que chegamos.

Porque chegando a uma certa altura da vida, ficamos muito mais exigentes com as pessoas que vamos nos relacionar. Pra nós, uma frase mal colocada numa frase já é motivo para não levar nada pra frente. Ter alguém que não se tem o que conversar é a morte. Será que há luz no fim do túnel??? E se tiver, não será apenas o trem vindo e pronto para nos matar? Afinal, quem disse que toda história tem que ter um final feliz?

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Mude, mas comece devagar...

E então um amigo me perguntou porque eu mantenho um blog a tanto tempo e não abro espaço pros comentários. Reparem que estão todos os posts sem comentários porque eu havia bloqueado a opção de comentar. Isso me gerou dúvidas existenciais (preciso de analise??). Será que não permiti os comentários por medo do que as pessoas possam escrever a respeito do que escrevi? Será que é a covardia de não querer ler palavras que se conectam em comentário, formando frases duras de serem lidas? A principio eu não enxergava estas possibilidades. Acreditava que esta era uma artimanha para dar sobrevidas ao meu espaço virtual. Porque penso que sem ninguém comenta é porque não lê e se não lê não tem por que sustentá-lo com minhas idéias. Tá, agora vai aparecer alguém e perguntar se escrevo no blog pros outros lerem. A resposta é fácil: SIM! Se não fosse essa minha intenção, abriria um arquivo no Word e começaria a escrever meus textos sempre tão confusos e de construção nada orquestrada.

Mas como estou disposto a mudar as pequenas coisas de minha vida [e isso me faz lembrar de um poema atribuído a Clarice Linspector chamado: "Mude", que a família dela insiste em dizer não ser da tão famosa escritora - deixei um vídeo pra vocês verem/ouvirem o que de tão mágico há nas linhas e entrelinhas. Basta clicar no ícone do YouTube no canto superior esquerdo.]. O poema fala sobre mudanças simples, que começam de forma simples e quando se dá conta, um mundo de descobertas se abre pra quem se propõe a tal comportamento. Vale a pena ter ele guardadinho em suas coisas, seja ele virtual ou escrito a mão. Se ainda não tem busque aqui na internet mesmo. O Google é uma ferramenta muito poderosa nos dias de hoje e com certeza não vai lhe faltar nessa jornada em busca de Linspector. Já vi o orkut "se comportar de maneira inesperada e pedir pra eu tentar novamente em alguns minutos", já vi meu provedor (UOL) sair fora do ar, já vi serviços de blogs e fotologs estarem indisponíveis naquele momento... mas o Google, esse eu nunca vi!

Sabe aquelas promessas de final de ano? Pois é... estão prontas para serem repetidas não é mesmo?! Faltam poucos dias pra que 2008 chegue. E é com grande espanto que recebo esse ano hein. Não faz muito tempo (não tô falando do cronológico não) que 2007 começou. foi mês passado que pulei carnaval em São Luis do Paraitinga, não foi?! O dia dos pais não foi semana passada? Que tempo louco. Já não tenho certeza nem que dia é hoje. Mas retomando ao assunto (entendeu porque disse que meus textos são confusos? rs), não quero chegar no dia 31/12 para promessas de grandes mudanças. Vou aproveitar a Sra. Linspector para trabalhar as outras formas de se fazer a mesma coisa, sempre. E quando 2008 chegar, possivelmente, eu não terei tanta dificuldade em enxergar o ano vindouro como o ano que vai ser o divisor de águas em minha vida.

domingo, 11 de novembro de 2007

Alforriando para ser alforriado

É preciso ter muita coragem para entender que é preciso e, enfim, abrir mão das pessoas. Sim... digo que também é preciso ter coragem pra entendimento porque não é fácil descobrir que algumas pessoas são melhores quando estão longe de você. Que te oferecem muito mais quando seus encontros são esporádicos. Que a relação rende muito mais quando ela é superficial. Que a grandiosidade dos sentimentos está na distância entre eles e por isso ficam mascarados sob a pseudo-saudade.

Eu entendi isso há alguns dias. Percebi que a minha distância de algumas pessoas - das quais gosto muito de me relacionar - é muito mais saudável para que a gente perpetue essas amizades. Estar longe, manter um contato aquém de uma amizade intensa e encontrá-los apenas de forma casual são algumas das substancias que vão compor a formula mágica (ou médica) que vão dar longevidade a estas amizades.

O importante é que eu encontrei algumas respostas. São estas descobertas que me resgataram de um poço de angustia onde eu estava habitando. Um lugar escuro e úmido no qual eu passava os meus dias aguardando um contato com essas pessoas. Acho que já posso sair desse local inóspito e voltar a luz. Cativando novos amigos e cultivando-os com mais cuidado. Aliás, como (bom) historiador que sou, sei que através de uma analise detalhada do passado, posso entender o presente e projetar um futuro (bem) melhor para essa pequena pessoa que vos escreve. Libertei para ser liberto. Vale a pena... pode confiar.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

... quero saber bem mais que os meus 20 e poucos anos

Poxa, como é gostoso ver que os jovens estão, sim, interessados e querendo fazer algo pela sociedade em que vivem. Claro que não são todos. Claro que não são a maioria. Mas são esses poucos que serão alicerce para que os outros percebam o quanto são capazes e o quanto podem fazer para modificar, além da sua, a realidade de outras pessoas. Trabalhando neste universo juvenil - e muito embora eu me ache novo, sei que existe uma distância muito grande de idade entre nós - vejo que alguns deles são muito articulados com pensamentos desconexos, ainda. Coisas que o tempo vai se encarregar de aprimorar.

Tantas, quantas não foram às vezes em que tive de administrar minha falta de paciência pra as coisas que eu entendo, mas eles ainda não. Tarefa árdua e constante em meu trabalho. São em momentos como esses que tenho de administrar, internamente, a dificuldade que eu tenho (e vejo em muitos da minha idade e até mesmo nos mais velhos) de lembrar como era ter a idade deles. Parece que não sei mais como é, apesar de não fazer tanto tempo assim. Não sei se é algo normal, se são as gerações que mudaram muito ou se eu não lembro mesmo. Aliás, isto me faz lembrar da crônica, já imortalizada na voz de Pedro Bial, chamada "Filtro Solar". Tem uma parte em que diz que: "...aceite algumas verdades inescapáveis: os preços vão subir, os políticos vão saracotear, você também vai envelhecer. E quando isso acontecer você vai fantasiar que quando era jovem os preços eram razoáveis, os políticos eram decentes e as crianças respeitavam os mais velhos...". Tá aí: a gente fantasia coisas que já vivemos. Não foram poucas as vezes em que tentei me lembrar com exatidão como eu me comportava diante de algumas coisas. Não conseguia. Agora fantasio. Pros que conhecem o projeto (de vida) que estou envolvido chamado "101 coisas em 1001 dias", tem um dos itens que listei em que quero recitar de cor um poema, poesia, uma crônica.... tô fazendo isso com "filtro solar". E sabe o que quer dizer quando falamos que sabemos tal coisa de cor? Quer dizer que sabemos (ou que deveríamos saber) de [cor]ação.

Mas, voltando ao inicio do que escrevi aqui, eu estou muito orgulhoso dos jovens que ando encontrando na minha vida. Porque são críticos, porque são comprometidos, porque são responsáveis, porque são educados. Mas também porque são inconstantes (como todo jovem), porque são temperamentais (como todo jovem), porque são viscerais (como todo jovem). E adorando toda esta mistura (que já fiz dentro de mim quando mais novo), vejo os jovens sendo espelhos para outros. E disse, semana passada, um cara que ando admirando muito - pelo trabalho e pelo projeto de vida - quando se referia a ser espelho. Vou parafraseá-lo aqui: "os conselhos são bons, mas os exemplos arrastam!".

domingo, 4 de novembro de 2007

Leiam isso galerinha do barulho e vejam quanta confusão este louco blogueiro aprontou

E pesquisando umas coisas (importantes) na internet, resolvi acessar o wikipedia como fonte de consulta. Qual não é minha surpresa ver que a página principal tinha um artigo falando sobre o narrador que faz as chamadas para a "Sessão da Tarde", programa voltado a exibição de filmes inéditos, raros ou de grande bilheteria. Vai ao ar de segunda a sexta feira trazendo o melhor do cinema nacional e hollywoodiana.

Poorrraaaa (ops, desculpem a expressão), como assim existe uma página principal falando de um cara que tem um vocabulário restrito a "galerinha, confusão, barulho, aprontar todas" e por aí a fora?! Aliás, quem escreveu o artigo (autor desconhecido, já que lá todos podem alterar os textos de todos) poderia muito bem esclarecer uma das duvidas que assombram a humanidade a decadas: como são escolhidos os filmes vão passar durante a semana? Tá, pra que não sobrem duvidas, as outras questões que afligem a humanidade, que citei anteriormente, são: Qual é a formula da coca-cola? De onde viemos? Para onde vamos? Existe vida pós-morte? Estamos sozinhos no universo? Será que os jovens guerreiros conseguiram sair do estranho mundo em Caverna do Dragão?

Aí então eu encontrei como é o cotidiano deste grande narrador, que pode fazer qualquer situação se transformar numa grande confusão, saca só galeria do barulho:

** Daqui pra baixo o texto é copiado do site http://www.wikipedia.org.br/ **

Exemplo do Narrador chegando em casa e falando com o filho:

"...Ei garotinho sapeca, aprontou poucas e boas com a turminha do barulho na escola hoje? A professora foi à loucura com as traquinagens dessa tropa de moleques levados?"
"Não."
Exemplo do Narrador falando para o filho passear com o cachorro:
"Hey, garoto da pesada, que tal você levar seu melhor amigo para curtir altas aventuras boas para cachorro nesse mundo-cão!?"
"Não."
Exemplo do Narrador xavecando na balada:
"Narrador: Olá, gata, vamos curtir altos agitos, nesse clima de muita azaração?"
"Gata: E por que eu daria pra você?"
"Narrador: Porque podemos ser uma dupla da pesada, vivendo altas aventuras numa vida eletrizante, detonando tudo em busca de um grande amor"
"Gata: Tá certo , mas só se tiver altas trepadas."

Exemplo do narrador no comercial do Activia
"Vocês, uma turma da pesada, vão ter que tomar uns iogurtes do barulho para soltar fezes de um intestino preguiçoso até debaixo d'água. Vai ser a maior confusão!"

Exemplo do narrador na vinheta de Tropa de Elite na sessão da Tarde:
"Uns policiais da pesada vão torturar perigosos bandidos, numa confusão do barulho"
Exemplo do narardor na vinheta do filme Michael Jackson - a vida do astro, em 2015:

"Um cantor muito louco vai enfrentar altas confusões na justiça por ter se metido com uma turminha da pesada. Vai ficar tudo preto-no-branco nesse filme emocionante, vencedor de dois oscars."
Exemplo de anúncio do enforcamento de Saddam:
"Esse ditador da pesada detonou em aventuras totalmente explosivas, mas se meteu em confusões tamanho família e arriscou o próprio pescoço numa jornada pra lá de Bagdá!"
Exemplo do Narrador narrando o aparecimento do buraco do metrô de São Paulo:
"Esses engenheiros muito sapecas não sabiam da enrascada tamanho família em que estavam se metendo! Aprontaram todas e derrubaram metade da cidade! Agora eles vão ter que passar por altos julgamentos para poderem explicar o que aconteceu!"

Narrador na vinheta do dança no gelo:
"Uma galera muito doida se metendo numa fria para poder continuar no emprego"
Exemplo do Narrador que vai estar trabalhando de Atendente de Telemarketing:

"O senhor gostaria de estar recebendo o nosso tremendo cartão de crédito e ganhar altos benefícios, podendo assim estar curtindo altas férias eletrizantes, e aprontando os mais loucos agitos com sua galera do barulho, num clima de muita azaração? Porque somente com o nosso cartão de crédito o senhor poderá estar aprontando as mais eletrizantes aventuras tamanho família! E vai estar ganhando um super prazo alucinante para pagar! E pagará uma pequena anuidade muito irada! E tem ainda um super desconto que vai estar rolando solto nos primeiros seis meses! Além disso o senhor vai estar contando com o nosso serviço de atendimento da pesada, que vem arrepiando todas e estará detonando os seus problemas! E o senhor ainda vai estar ganhando altas milhas do barulho que o senhor pode estar trocando por tremendos prêmios tamanho família!"
"Cliente: Não!!!."
Cid Moreira pega gripe e Narrador é convocado para as manchetes do Fantástico:

"Presidente Lula e sua galerinha do barulho aprontam altas confusões e acertos prá lá de emocionantes no Palhaço do Planalto! Depois de flagrados em esquemas inesquecíveis, viverão um aventura eletrizante tentando driblar o poder judiciário, com muito agito nos bastidores da câmara!"

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Se o zodíaco tá dizendo... quem vai contrariar???

"GÊMEOS
O Tagarela. Inteligente e engenhoso. Parece estar sempre de saída, muito falador. Vivo, enérgico. Adaptável mas com necessidade de se expressar. Argumentativo e franco. Gosta de mudança. Versátil. Ocupado, mas às vezes nervoso e tenso. Fofoqueiros. Pode parecer superficial ou incoerente. Mas só é sujeito a mudança. Bonito fisicamente e mentalmente..."

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Bamboo o que?!

Como bom apreciador desse refrigerante, em especial o sabor laranja, que anda caindo bem com algumas misturas, como "Fanta Mundo sabor Laranja e Manga" - aliás, ainda bem que é fanta com manga, porque se fosse leite com manga eu não iria beber.... sem falar que iria dizimar 1/3 da população do nosso país, por que segundo reza a lenda, essa combinação é algo letal ao ser humano......

E por gostar tanto de fanta laranja, lendo o blog de um cara que ando admirando o trabalho dele por demais, resolvi extrair, surrupiar, contolvezar e controlcear, xupinhar um post dele a respeito desta tão fantástica bebida, que cai muito bem, bem gelada, no verão....

Danilo, desculpa o plágio ae, mas gostei pra caramba do que você escreveu e também queria fazer uma observação sobre seu ultimo post: realmente a televisão engorda..... mas as vezes a gente tem que assumir que não vai ficar com o mesmo corpo pra sempre, né?! rs..... :P

Fonte do texto abaixo: http://danilogentili.zip.net/index.html

BEBA FANTA E FIQUE O QUÊ?


Lembra quando o pessoal da Fanta ficava toda hora mandando eu beber aquilo pra ficar Bamboocha. Deve ser muito bom pra eles que eu fique Bamboocha não é mesmo? E isso me assusta. Porque Bamboocha é algo que eu não faço a mínina idéia do que seja. Como eu vou tomar algo pra ficar uma coisa que eu não sei o que é?

Sabe, eu já confio muito na empresa que faz a Fanta e tomo Coca-Cola (uma coisa que eu-não-sei-o-que-é, visto que a fórmula é secreta). Mas isso não basta. Além de tomar algo que eu-não-sei-o-que-é, eles querem que eu tome algo pra ficar de um jeito que eu-não-sei-como-é. Se eu não abrir os olhos, daqui a pouco vão pedir pra eu hospedar na minha casa alguém que eu-não-sei-quem-é, só porque ele vende Sprite.

Bamboocha? Se tivesse uma Fanta sabor Chimárron pelo menos, talvez poderia ser: "Beba Fanta e Fique Bombaacha". Ou na Fanta Suco de Morango poderia ser "Beba Fanta e Fique Bembiicha". Mas "Beba Fanta e Fique Bamboocha?" Que isso? O Pessoal da minha quinta série fazia slogan melhor pra Fanta: "Tome Fanta que o Pau Levanta". E eu tomava, na esperança daquilo ser verdade. Mas Bamboocha? Isso me lembra "Bembroocha".

A Fanta deveria contratar o pessoal da minha quinta série pra fazer o slogan deles.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

A luta do agora com o depois...

Eu já tinha um post escrito pra publicá-lo hoje.
Mas hoje decidi não publicar nada.
Porque no dia de hoje me faltou muita coisa.
Hoje faltou clareza para entender o hoje com medo do amanhã.
Então vamos combinar que, só por hoje, não publicarei nada.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

E o BOPE ta dando IBOPE!

E aí, assistindo o (Cineasta) Padilha, no Roda Viva, fiquei pensando em tantas coisas das quais muitas vezes faço ferrenhas criticas aos meus alunos: que é o de engolir o produto ofertado sem ao menos mastigá-lo. É claro que durante o filme, em inúmeras ocasiões, eu buscava algumas respostas para as tramas que iam se armando, mas escutando o diretor dizendo que o filme foi feito com seqüências rápidas que, arbitrariamente, não permite o espectador pensar naquilo que vê na tela (muito provavelmente da sua TV, pois ele já adquiriu o seu DVD pirata - e essa é uma observação minha). Oras, quantas vezes não atentei meus alunos a perceberem de antemão essas armadilhas preparadas por quem forma opiniões?! Várias!

Chocante para mim também foi entender, e só agora percebo isso, que o Capitão Nascimento é o cara que veio para ser herói sim. Não no sentido cândido do maniqueísmo, mas no sentido de fazer as pessoas (eu, você e o camelô que tá vendendo a cópia pirata) entenderem que ele cumpriu o seu papel de provocar a reflexão numa sociedade que anda acusando o Padilha de ser fascista quando, penso eu, quem ta enxergando isso são articuladores reacionários. O Capitão Nascimento é sim um agente multiplicador da forma banal como as pessoas têem enxergado a vida humana, mas não deixou de ser o cara que suscitou, e provavelmente o fará por algum tempo, discussões sobre um sistema podre, falido, corroído e que só sobrevive porque se aproxima da auto-suficiência. Além de termos um Estado que age exatamente da mesma forma que esses policiais, já desacreditados pela sociedade, fazem. Um Estado torturador e que conta com a corroboração das pessoas que, ou desconhecem o mundo selvagem e preferem não saber do seu funcionamento ou são omissas no quesito vidas alheias e permissivas no quesito "cuidem disso pra mim".

O filme é um poço de questionamentos que precisam ser feitos. E muito me surpreendeu ouvir o cara não separar a razão da emoção para tentar explicar o sucesso desse longa. Até hoje pensava que para haver uma coisa era preciso a ausência da outra (Kant dizia isso. Me corrijam, por favor, se eu estiver falando a maior de todas as besteiras deste post). Mas, como disse ele, assim como na filosofia as idéias mudaram e a grande sacada para o cinema também foi modificar o modo de narrar seus personagens. Você se choca ao ver o bandido cometendo atrocidade, mas entende - quase que com compaixão - o ato do vilão quando a cena te remete para a infância sofrida, dolorida e hostilizada que ele levou enquanto estava sendo abusado sexualmente quando criança, enquanto era espancado pelo pai bêbado quando tentava defender a mãe que apanhava na hora que o marido chegava em casa ou quando na escola ele era rejeitado pelos amigos por ser pobre e negro. Paradoxal, não é mesmo?!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

E não sou apenas eu que penso....

E estou eu navegando pelos setes mares da Internet quando encontro um perfil com uma extensa descrição de uma pessoa desconhecida. Sabe quando você vai pulando de perfil em perfil e chega até alguém que você nunca viu mais gordo? Então, foi assim que cheguei até o perfil de um cara de 18 anos, japonês e que pelas fotos do álbum (que fui ver depois de ler o perfil) me parece ser da tribo dos "emos", o que para mim não faz diferença alguma.

Fato é que gosto de ler perfis. Existem pessoas que se descrevem como em crônicas do mundo em que vivem e isso me vicia na leitura, me instiga a terminar de ler. Gosto de ler perfis em que as pessoas escrevem o Português oficial do Brasil e evito começar (ou terminar) de ler textos que tenham palavras escritas "axim". Blogs também são meus objetos de leituras desde que bem escritos, com bom conteúdo e que respeitem as regras contras os "miguxas e axins" da vida.

O que me chamou atenção neste perfil propriamente dito foi uma frase com a qual ele encerrava a sua crônica: "Odeio o mundo em que vivemos, mas gosto de amar as pessoas que nele estão". Achei que aquilo merecia um olhar mais atento. Merecia uma reflexão minha. Então pensei comigo como podemos amar as pessoas que de formas distintas (do micro ao macro) destroem o mundo em que vivemos?! Que estranho jeito de cuidar da nossa casa é esse? Como [re]habituar as pessoas para busquem, verdadeiramente, a qualidade de vida? São questões que até me passam pela cabeça, mas que me espantou estar perturbando um garoto de apenas dezoito anos de idade.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

[Sem vida]

A cena é a seguinte: quatro pessoas num ponto de ônibus. Ao olhar a minha direita vejo uma senhora chegando com algumas poucas, porém visivelmente pesadas, sacolas e pára no ponto onde estávamos. De repente a senhora observa o ônibus que estava aguardando chegar. Junta as suas sacolas, dá um sinal para o motorista e... ele não pára. Simplesmente não parou. Ainda vi o motorista sorrir para aquela senhora. Na sequência veio o ônibus que eu esperava. Não deu tempo sequer de conversar com aquela mulher. Mas antes de subir no ônibus, olhei firmamente nos olhos dela e vi lá, estampada, a sua revolta. Subi no ônibus, entreguei o passe ao motorista, que rapidamente o carimbou e me devolveu, andei pelo corredor atrás de um lugar vago, achei, sentei e chorei. Fiquei muito - diria extremamente - indignado com o que tinha acabado de ver. E ao lembrar-me dessa história, para vir aqui escreve-la, fiquei tão triste quanto fiquei naquela tarde.

Terça-feira, 17 de julho de 2007: um avião com mais de 180 pessoas não consegue concluir a frenagem numa pista de vôo no aeroporto de congonhas. Uma tragédia. O avião atravessa a pista e colide com o prédio da empresa TAM. Uma explosão noticiada imediatamente pelas grandes redes de televisão e pela internet. Dezenas de pessoas mortas ali. Corpos carbonizados no avião, corpos soterrados nos escombros do prédio. No noticiário era exibido imagem de pessoas quase se atirando pelas janelas do prédio tal o desespero delas com o calor feroz que o fogo produzia ali dentro. Famílias inteiras clamando por noticias dos seus. Medo, angústia, pavor...

E hoje, e só hoje fui me sentir o pior dos homens. Em nenhum momento em todos estes dias que me separaram do acidente fatal, fiquei tocado, sensibilizado, indignado, revoltado, enlutado ou coisa parecida com a tragédia. Era como se aquilo tudo fosse apenas mais um acidente anunciado na TV Globo. Não sei explicar isso. Ou pelo menos não sei se consigo me fazer entender. Um acidente desses deveria me fazer repensar na vida: ser solidário a dor das famílias, tornar-me mais um brasileiro revoltado com o descaso das competências, dialogar com outras pessoas que se sintam a mesma indignação que estou sentindo só agora (e estou altamente envergonhado pelo meu "time" de sensibilidade). Mas vi no meu círculo social que não haviam pessoas falando disso. A conversa mais pronfuda presenciada por mim era algo do tipo: "Você viu o acidente da TAM?", "Vi! Que desgraça hein?!", "Pois é!"

Penso que as vidas perdidas não me atingiram porque não conhecia ninguém que fosse vitima deste acidente. Quanta idiotice! É tão corriqueiro você assistir aos noticiários e ver o tanto de pessoas que morrem por dia, seja aqui no Brasil, seja no Iraque, seja por acidente de avião, seja por um acidente com ônibus escolar. E algumas pessoas possuem uma filosofia de vida com a premissa de que "quando chegou a hora não tem como fugir". Será?

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Desligue a TV, oras...

Algumas pessoas pensam - apregoam, talvez - que a televisão deve ser um instrumento de educação. Escrevendo assim estou simplificando o pensamento de pessoas que, atentamente, observo. Elas dizem que existe muita banalidade na TV, que existe muita violência ou maus exemplos nas novelas e que os telejornais só fazem mostrar a tragédia de forma sensacionalista. Eu concordo! Realmente as TVs - e aqui falo dos canais abertos - mostram diariamente situações conflituosas, violentas, trágicas e sensacionalistas.

As pessoas das quais me refiro dizem que a TV não deveria ser dessa forma. Dizem que as emissoras deveriam veicular programas educativos e culturais. Que de violenta já basta à vida real. Que não ha necessidade de estimular as crianças e os jovens com programas de qualidade duvidosa. (Minha) Verdade seja dita: A televisão não nasceu com o papel de educar ninguém. Sua função primordial é entreter as pessoas. Não a de ser telecurso 2000 durante 24 horas, sete dias por semana.

Hoje o mundo vive uma imensa inversão de valores. Os jovens pouco respeitam os mais velhos. O desrespeito começou dentro de casa e extrapolou os muros das residências porque os pais não tiveram forcas para conter a impulsividade dos adolescentes. O exemplo destes meninos e meninas contaminou a juventude. Moda é ser rebelde, dono de si. Agora todos nos assistimos os resultados da educação liberta que uma grande parcela de pais deu aos seus filhos.

A TV é um exemplo da realidade em que vivemos. Apenas retrata aquilo que acontece no mundo real. Se antes ela não se cansava de exibir a periferia com jovens violentos, hoje choca o mundo com jovens de classe media alta espancando trabalhadores em ponto de ônibus, queimando índio vivo, traficando drogas dentro das universidades, fraudando sistemas na internet e enchendo os cofres de dinheiro sujo, alem de outras atrocidades.

Sim. Esta é a juventude que vive nas ruas. São os jovens criados pelos pais ausentes e despreocupados com os valores. Agora não se sabe o que fazer para reverter este quadro. Recorrem à escola e a televisão como agentes recuperadores. Assumir que é necessário e urgente que os pais adotem outra postura dentro de casa poucos fazem. Culpar a televisão por exibir reality shows a maioria quer.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

CLICK!

E um dos meus maiores temores está preste a me encurralar. Já estou percebendo dentro de mim sintomas que me estão me convencendo ser um workhollic. Percebo no meu dia a dia o quanto tenho trabalhado e como fico satisfeito com isso. Não tenho certeza ainda, mas me parece que é um prazer maior do que a simples satisfação de produzir alguma coisa. de me sentir verdadeiramente útil. Vai além disso. Chego a sentir o desejo de ficar horas trabalhando em projetos por vezes distintos e simultâneos.

Não posso deixar que minha vida caminhe por esta trilha. Constantemente tenho percebido que em todas as vezes que o meu trabalho disputou algo com o meu lazer ou com o meu descanso, ele venceu. Péssimo! Ele tem se tornado forte. A cada dia tenho ficado melhor naquilo que faço. Preciso olhar com maior cuidado para as pessoas que me cercam, pras pessoas que esbarro nas ruas, pras pessoas que me atendem nos balcões do comercio. Entre elas está o meu amor. A pessoa com a qual trabalhar, produzir e acumular faz sentido. Mas aí eu me vejo trabalhando, produzindo e poucas vezes verbalizando a vida.

Preciso achar o equilíbrio disto. A sabedoria popular já me dizia: "Pra tudo tem um meio termo!". A Academia já socializou comigo sobre Vícios e Virtudes. Não aprendi nada disso ainda e vejo o tempo passando sem aprender essa essencial lição. O sistema me aprisionou e tento arduamente me libertar. Libertar meus alunos. Libertar meus amigos, minha família. Mas quantos desses querem a liberdade?

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Desculpe a falha técnica!

E então mais um ano se passou. Agora estou 365 dias mais experiente. Sim, são tantas coisas que poderia te contar sobre esses últimos 12 meses que daria para escrever um livro de auto-ajuda. O título que daria a essa obra - provável best seller - ainda não sei, mas seria algo parecido com "Se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi." ou "Ah, se o mundo inteiro me pudesse ouvir... tenho tanto pra contar, dizer o que aprendi."

Sou daqueles que acreditam ferrenhamente que, as pessoas só aprendem da adversidade. Sou daqueles que acreditam e vivem a boa e velha dialética marxista. Sou daqueles que sabe que a lição é mais bem ensinada na dor do que no amor. Assim, acredito eu, aprendi grandes lições de vida com grandes professores, grandes mestres na arte de viver, de sentir, de pensar. E se por acaso nessa andança eu cometi alguns erros, por favor mestres, me desculpem pela falha técnica.

Digo que se penso logo existo. Frase clássica que me faz retornar sempre a grandes questões contemporâneas. Mas não é disso que quero falar agora. Neste instante apenas um agradecimento especial a todas as pessoas que fizeram parte da minha vida. Foram elas que contribuíram para o que eu sou hoje. Proporcionaram situações nas quais aprendi/cresci. A estas o meu mais sincero obrigado. Aos que fazem parte da minha vida, peço que, gentilmente, continuem me ensinando esta incrível arte que é a vida.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

O segredo do sucesso é ser feliz! - [Clichês]

Assistindo ao show que a Ivete Sangalo fez no Maracanã este ano (próximo DVD a ser lançado por ela), me deparei com alguns momentos em que ela fica extremamente emocionada quando está sobre o palco.

Ela vê aquele mundaréo de gente e fica atordoada com aquilo. Um estádio lotade de pessoas que estavam ali para vê-la, para ouvi-la. Quem não ficaria abobado com isso? Quem não sentiria o ego massageado?

Pois bem. Foi quando parei e refleti o quanto a gente desconhece a respeito da vida e vamos morrer sem conhecer. É quase uma certeza o fato de que eu nunca vou saber que sentimento é aquele que ela sentiu. Que sentimento é aquele que a fez parar e se perguntar como ela merecia aquilo? Jamais vou sentir esse (imenso e intenso) prazer. Já sentimentos como a de sentir-se querido a gente até sente por conta das relações que a gente faz na vida. Mas um sentimento de extremo sucesso, de bem querer, de reconhecimento coletivo... isso fica pra uma outra encarnação.

sábado, 7 de abril de 2007

Constrangido dentro de casa.

No final da década de 80 eu fiquei acordado e curtindo no úrrtimo o Programa "Viva Noite". O quadro "Sonho Maluco" era o ponto alto da atração. As divertidas gincanas entre - as celebridades - homens e mulheres garantiam um fim de noite agradável. E para que se registre, nessa época tinha por volta de 8 ou 9 anos e as coisas eram muito diferentes pras crianças daquela época em vista das de hoje em dia. Televisão não era opção e sim a única solução.

Inicio de 2007 e o SBT resolve [re] lançar o mesmo Programa, no mesmo formato e com as mesmas gincanas. Trocaram o apresentador. O Gugu preferiu ficar dormindo legal aos domingos mesmo. Em seu lugar chamaram a [in] expressiva Gilmelandia. Quem? A Gil da Banda Beijo. Os bonecos "Mão Gigante" e "Passarinho Amarelinho" também estão lá. E observando a qualidade na feitura deles acho que foram só desentocados do depósito.

Nada mais constrangedor para as minhas noites de sábado. Eu sinto vergonha de ver o que eles querem apresentar. A Gil a cada cinco minutos me faz ter vontade de desligar a TV. Todas as mesmas brincadeiras dos anos 80, ela gosta. Diz como se em todo seu tempo livre ficasse pegando objetos debaixo de uma bancada e fazendo uma declaração de amor. Tá, você me pergunta por que eu não desligo a TV ou mudo de canal. Eu respondo que até agora tem sido algo maior do que eu. Uma nostalgia tamanha que perdeu pro meu saco cheio de ouvir a platéia responder "Viva, Viva, Viva".

terça-feira, 27 de março de 2007

Da clausura ao inferno.

Todos somos capazes de guardar segredos, certo? Mas nem todos sabem quanto vale o peso do seu silêncio, imagino. Os segredos te oferecem poderes em diferentes graus e por diferentes situações.

Um segredismo tem seu valor. E eu acredito ser bom ouvinte. Alguém capaz de manter as histórias, as opiniões, os pensamentos e as idéias alheias no "mundo under gound". Mas este segredo não pode, em hipótese nenhuma, ser um peso para que eu carregue. Nada além dos meus problemas pode me afetar. De peso já basta o que eu carrego.

E quando é você quem promove um segredo e acaba se tornando refém dele depois? Diria até tornar-se refém de si mesmo, concorda? Por que se você age em segredo é por que você não quer que ninguém mais saiba de alguma coisa e deve haver motivos para isso. Mas e se descobrirem? Então, para afastar esta possibilidade, você começa a ficar preocupado com a chance de alguém descobrir. Pronto! Agora você é refém daquilo que você fez. É justo viver assim? É justo você agir assim com você mesmo? Para mim, não!

terça-feira, 20 de março de 2007

E precisam sempre mudar.

Palhaços nunca foram alvo da minha atenção. Muito pelo contrário, sempre menosprezei essa categoria. Talvez porque na minha infância (saudades!) os palhaços eram muito caricatos. Quando as coisas se tornam over minha tendência é rejeitar: tudo tem sua medida certa.

Mas nos dias atuais as pessoas para obterem sucesso (e não estou falando de fama) precisam exigir mais de si mesmas. Não contentar-se com a situação. Não contentar-se apenas com aquelas gargalhadas, talvez as mesmas gargalhadas de sempre. As piadas tem de se renovar e os palhaços também.

Duas experiências me fazem repensar sobre essas pessoas que escondem os rostos atrás de maquiagens carregadas nas cores. O grupo "O Teatro Mágico" - música de alta qualidade - e "Jogando no Quintal" aliam várias vertentes de mídia: música, dança, interpretação... Tudo para atender um público cada vez mais exigente. Sim, esses palhaços me sensibilizam e sim, meus conceitos estão mudando (e precisam sempre mudar).

segunda-feira, 5 de março de 2007

Músicas que falam por mim.

"Sou um animal sentimental. Me apego facilmente ao que desperta o meu desejo.
... Tinhamos a idéia mas você mudou os planos. Tinhamos um plano, você mudou de idéia."
"Nem por você, nem por ninguém, eu me desfaço dos meus planos.
Quero saber bem mais que os meus vinte e poucos anos..."
"Ah, se o mundo inteiro me pudesse ouvir, tenho muito pra contar, dizer o que aprendi."
"Se amanhã não for nada disso caberá só a mim esquecer. O que eu ganho, o que eu perco ninguém precisa saber"

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Sigo em frente: SOZINHO.

Cada um tem sua maneira de reagir a cada situação, seja ela difícil ou não. Eu procuro reagir da maneira mais prática. Mesmo quando as reações - resultado de decisões - tendem pela emoção, eu tento me poupar de momentos desconfortáveis. Estratégias mil para mil situações.

Chegou a hora de cortar na carne e decidir pelo meu melhor. Vou cortar algumas amarras que eu insisto em não ver, teimo em não sentir. Vou dar dinamismo a uma vida que anda estática: parte por mim, parte por influências.

Não. Serei forte o suficiente para usar essa negativa a partir de agora. Talvez seja essa palavrinha de três letras que me impulsione para frente. Custa tentar ? Acho que não.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Ciclo.

Ontem um sonho.

Hoje realidade.

Amanhã um sonho.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Resiliência.

"Pedras no caminho?

Junto para construir o meu castelo..."

domingo, 28 de janeiro de 2007

Para acrescentar.

Será só eu ou os outros também percebem que as pessoas tendem a dizer cada vez menos as suas opiniões e posturas a respeito das coisas que nos cercam neste mundo ? Será que não dizem por que não tem opinião formada sobre a maioria das situações ? Será que elas têm medo de apregoar valores que nem elas sabem ao certo se acreditam ?

Me questiono a respeito disto por conta de alguns poucos blogs que li nestes últimos dias. A maioria superficial. De uma forma incrivelmente superficial. Como se o mundo se resumisse a sua vida cotidiana e isolada.

Grandes decisões são tomadas todos os dias em uma esfera que nos permite, aparentemente, observação. Mas são essas decisões macros que precisam ser debatidas exaustivamente sem a desculpa (na minha opinião: ignorância) de que politica não se discute ou de que não entende e não quer entender sobre politica. Qual futuro para este mundo você está buscando ?

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

O poeta morreu.

"Já estou cheio de me sentir vazio
Meu corpo é quente e estou sentindo frio
Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber
Afinal, amar o próximo é tão demodê"

O poeta disse de uma forma mais estética todas as idéias que ficam jogadas em meus pensamentos vazios. E ele disse mais. Ele foi além dessa coleção de palavras. Eu fiz das suas idéias as minhas e essa não é a primeira vez.

O poeta já não está mais entre nós. E se por aqui estivesse quanto mais seria necessário para ele preferir não estar ? Ô mundo cruel esse nosso.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Presente de ano novo.

Estes últimos dias têm sido muito especiais para mim. Diria que para toda minha família. Estamos vivendo dias de intensa felicidade e que pedimos aos céus que sigamos assim pro resto da vida.

Minha sobrinha, filha da minha única irmã, nasceu. Minha primeira sobrinha; primeira neta dos meus pais; primeira bisneta da minha avó e primeira jóia preciosa que ganhamos. Seu nome é Ana Luiza e vislumbro pra ela um futuro de muito sucesso.

Ainda é dificil para mim, entender como pude ama-la desde o primeiro segundo de vida...como pude querer o seu bem tal qual quero o meu próprio logo no primeiro olhar. Essa deve ser a mágica da vida. Vai entender....

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

TM - parte 1

" Os opostos se distraem...
... Os dispostos se atraem "



Isso faz algum sentido para você ?

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Chance.

Alguns poucos dias nos separam de um novo ano. Um ano que trará muito mais sucesso do que tivemos neste ano que termina. Será um 2007 com grandes oportunidades para que as pessoas cresçam e descubram dentro de si muito mais do que um bom motivo para se viver, mas também encontrem, ou reencontrem, as noções de ética, lealdade, compaixão e dirscenimento.

O reveillon é uma grande oportunidade para que nós, quando fazemos aquelas promessas de começo de ano, tenhamos a chance de recomeçarmos algo em nossas vidas que não deram certo ou que pelo menos não tiveram todo o êxito que gostaríamos. É a chance de recomeçar quando não temos a chance de fazê-lo em um dia qualquer do ano. Reconsiderar tudo no dia 7 de junho não me parece convencional, muito embora acredite que isto sim seria mais prático.

Este ano, me deu essa vontade, espero que seja um ano em que eu possa reconstruir, e sem nehuma exceção, todos os meus relacionamentos. Quão bom será se eu conseguir fazer isto. É preciso aprender mais. E eu sinto que a vida me ensina todas as suas lições através das pessoas - meus grandes professores.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Plano B.

Diversão é a palavra da vez. Quero me divertir neste fim de ano como se fosse o último final de ano que eu fosse viver. Por que não pensar assim ? Por que o receio de que este possa ser realmente o último ?

Já não sei, dentre todas as possibilidades, qual a opção que devo escolher para tal ocasião. A melhor de todas eu sei qual é. Mas entre saber qual é a melhor opção e escolher esta melhor opção existe um longo caminho.

Vale dizer que seja qual for a opção escolhida, o sentimento de diversão inserido será com a mesma intensidade de todas as possíveis escolhas que eu possa vir a fazer. Vejamos.

domingo, 24 de dezembro de 2006

Então bom Natal.

Sinta o cheiro. Delicioso, não é ? Sim, está cheirando Natal. Aquele cheiro de ceia sendo preparada na cozinha regada com muita conversa, risadas e vontades. Grandes reencontros que nos fazem tão bem. Famílias, amigos e namorados se abraçam e se beijam como quem agradece ao próximo pelo carinho recebido ao longo do ano.

Veja as luzes que piscam. Lindas não são ? Brilham por noites seguidas durante o tempo de Natal e dão aos nossos olhos um espetáculo de cor e ritmo que só fazem emocionar aqueles que de bom coração assistem ao acender e apagar dessas luzes.

Ouça a música. Linda, concorda ? Suas mensagens de muito otimismo nos dão a certeza de que o ano está terminando, bom ou ruim, mas que trouxe muito aprendizado e grandes vivências. Nos mostram um ano vindouro com muitas oportunidades. Além disso te desejo: INTENSOS ENCONTROS! - Feliz Natal.

...Minha ansiedade.

Imagine um aparelho de telefone fixo. Me imagine ao lado deste aparelho. Imagine minha ansiedade em ouvi-lo tocar. Ele toca ! Primeiro toque não atendo... segundo toque não atendo... no terceiro olho no identificador. Atendo o telefone porque não era com quem gostaria de falar.

Imagine um aparelho de telefone celular. Me imagine com ele nas mãos. Imagine minha ansiedade em ouvi-lo tocar. Ele não toca ! Abro o flip e vejo se no local há sinal. Me mexi dois centímetros: é preciso checar se o sinal ainda está ativo. Não está ! Volto dois centímetros e não respiro.

Imagine uma casa. Imagine uma campainha no portão desta casa. Imagine minha ansiedade em ouvi-la tocar. Ela toca ! É um enviado de Deus, conhecidos por testemunhas de Jeová, que querem dividir a palavra do Senhor comigo. Ela toca de novo. Minha irmã que chegou para o almoço. Toca mais uma vez e é o vizinho precisando urgentemente de uma xícara de trigo.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Me dói tudo!

Já não sentia isso a um tempo considerável. Uma tristeza de igual tamanho daquele que me conta sua amargura. Do tamanho de algo incrivelmente grande. Com a dor de algo extremamente nocivo. Com a tristeza da maior perda já ocorrida.

Mensurável apenas pelo coração e sentido apenas com a alma. Talvez eu tenha perdido a noção de que esses sentimentos, ruins, são apenas uma fração daquilo que maltrata quem tem me segredado.´

Já sentiu isso ? Já se doeu verdadeiramente por uma história quase alheia a sua vida ? Será isso a essência do que alguns acreditam e chamam de amizade ?

Em nove meses...

Primeira publicação de mais um endereço eletrônico que até o terceiro mês irei jurar de pés juntos que não abandonarei. No quarto e quinto mês começo a publicar com uma frequência bem menor. Sexto, sétimo e oitavo mês começo a reclamar comigo mesmo que ninguém mais frequenta o meu blog e acho que já não tenho mais interesse em mantê-lo: fico na duvida. Nono mês, batata ! Morte deste diário.

Normalmente em nove meses uma criança nasce. Isso quer dizer que, se minha teoria tiver alguma verdade, neste mesmo minuto, de uma gozada qualquer, uma criança está sendo fecundada. Que pensamento é esse ?!

Enfim, serão os próximos nove meses que provavelmente darão vida a um bebê e trará a morte para o meu tão recém criado blog. Vida longa aos dois: viva !