sexta-feira, 5 de outubro de 2007

E não sou apenas eu que penso....

E estou eu navegando pelos setes mares da Internet quando encontro um perfil com uma extensa descrição de uma pessoa desconhecida. Sabe quando você vai pulando de perfil em perfil e chega até alguém que você nunca viu mais gordo? Então, foi assim que cheguei até o perfil de um cara de 18 anos, japonês e que pelas fotos do álbum (que fui ver depois de ler o perfil) me parece ser da tribo dos "emos", o que para mim não faz diferença alguma.

Fato é que gosto de ler perfis. Existem pessoas que se descrevem como em crônicas do mundo em que vivem e isso me vicia na leitura, me instiga a terminar de ler. Gosto de ler perfis em que as pessoas escrevem o Português oficial do Brasil e evito começar (ou terminar) de ler textos que tenham palavras escritas "axim". Blogs também são meus objetos de leituras desde que bem escritos, com bom conteúdo e que respeitem as regras contras os "miguxas e axins" da vida.

O que me chamou atenção neste perfil propriamente dito foi uma frase com a qual ele encerrava a sua crônica: "Odeio o mundo em que vivemos, mas gosto de amar as pessoas que nele estão". Achei que aquilo merecia um olhar mais atento. Merecia uma reflexão minha. Então pensei comigo como podemos amar as pessoas que de formas distintas (do micro ao macro) destroem o mundo em que vivemos?! Que estranho jeito de cuidar da nossa casa é esse? Como [re]habituar as pessoas para busquem, verdadeiramente, a qualidade de vida? São questões que até me passam pela cabeça, mas que me espantou estar perturbando um garoto de apenas dezoito anos de idade.