quarta-feira, 20 de junho de 2007

CLICK!

E um dos meus maiores temores está preste a me encurralar. Já estou percebendo dentro de mim sintomas que me estão me convencendo ser um workhollic. Percebo no meu dia a dia o quanto tenho trabalhado e como fico satisfeito com isso. Não tenho certeza ainda, mas me parece que é um prazer maior do que a simples satisfação de produzir alguma coisa. de me sentir verdadeiramente útil. Vai além disso. Chego a sentir o desejo de ficar horas trabalhando em projetos por vezes distintos e simultâneos.

Não posso deixar que minha vida caminhe por esta trilha. Constantemente tenho percebido que em todas as vezes que o meu trabalho disputou algo com o meu lazer ou com o meu descanso, ele venceu. Péssimo! Ele tem se tornado forte. A cada dia tenho ficado melhor naquilo que faço. Preciso olhar com maior cuidado para as pessoas que me cercam, pras pessoas que esbarro nas ruas, pras pessoas que me atendem nos balcões do comercio. Entre elas está o meu amor. A pessoa com a qual trabalhar, produzir e acumular faz sentido. Mas aí eu me vejo trabalhando, produzindo e poucas vezes verbalizando a vida.

Preciso achar o equilíbrio disto. A sabedoria popular já me dizia: "Pra tudo tem um meio termo!". A Academia já socializou comigo sobre Vícios e Virtudes. Não aprendi nada disso ainda e vejo o tempo passando sem aprender essa essencial lição. O sistema me aprisionou e tento arduamente me libertar. Libertar meus alunos. Libertar meus amigos, minha família. Mas quantos desses querem a liberdade?